Upgrade do Windows 11 surge em computadores incompatíveis
Alguns proprietários de computadores antigos receberam, nesta semana, a oferta de atualização para o Windows 11 apesar de seus equipamentos não atenderem ao requisito de hardware TPM 2.0, necessário desde o lançamento do sistema operacional. O caso foi relatado por usuários em fóruns e destacado pelo site Neowin.
O episódio chama atenção porque a Microsoft mantém, oficialmente, exigências rígidas para a adoção do Windows 11. Entre elas está justamente o módulo de segurança Trusted Platform Module (TPM) na versão 2.0, ausente em muitos PCs lançados antes de 2018.
Quem foi afetado
Relatos vieram de usuários com máquinas consideradas incompatíveis pela própria ferramenta de verificação da Microsoft. Alguns mencionaram que o TPM 2.0 existe na placa-mãe, mas estava desabilitado na BIOS; outros afirmam que o recurso simplesmente não está presente.
Até o momento, não há números oficiais sobre a quantidade de aparelhos impactados. Os relatos indicam que a oferta apareceu tanto em cópias do Windows 10 Home quanto em versões Pro, distribuídas por meio do Windows Update.
O que mudou em relação ao requisito TPM 2.0
Na prática, nada foi alterado nos documentos de suporte da Microsoft. A empresa não divulgou revisão das especificações mínimas nem comunicou flexibilização das normas. A hipótese mais aceita é de que o aviso de upgrade seja resultado de uma falha momentânea nos servidores de distribuição.
Essa não é a primeira vez que o Windows Update oferece a transição para o Windows 11 a máquinas que não preenchem as exigências. Casos semelhantes ocorreram em 2022, quando a Microsoft reconheceu o erro publicamente e suspendeu a notificação.
Como o upgrade inesperado apareceu
Distribuição via Windows Update
Os usuários afetados relatam que a mensagem “Este PC pode executar o Windows 11” surgiu dentro das configurações do Windows 10, acompanhada do assistente de instalação padrão. O download da imagem foi liberado normalmente, sem alertas sobre incompatibilidade.
Em alguns fóruns, participantes declararam ter conseguido completar o processo, mas não há confirmação de estabilidade ou suporte contínuo. Para quem cancelou a instalação, o sistema retornou ao estado anterior sem danos aparentes.
Possível influência de configurações manuais
Pelo menos parte dos relatos envolve computadores com TPM 2.0 desativado manualmente. Nessas situações, o chipset contém o recurso, mas o firmware o mantém inativo. A dúvida é se o Windows Update reconheceu a presença física do módulo ou se ignorou o critério por engano.
Até que a Microsoft se pronuncie, permanece incerto se há diferenciação entre PCs sem qualquer TPM e aqueles em que o componente está somente desabilitado.

Imagem: Kristian Kask and Laura Pippig via pcworld.com
Por que a Microsoft continua firme nas exigências de hardware
Desde o anúncio do Windows 11, a companhia sustenta que o TPM 2.0 eleva a proteção contra malware, habilita criptografia por hardware e viabiliza recursos como Windows Hello. A empresa afirma que liberar o sistema para computadores sem essas garantias comprometeria a segurança do ecossistema.
Em declarações anteriores, a Microsoft admitiu ter avaliado a possibilidade de permitir exceções, mas concluiu que os riscos superam os benefícios. Por isso, a recomendação oficial permanece: PCs sem TPM 2.0 devem continuar no Windows 10 ou buscar componentes compatíveis.
Alternativas para quem não pode migrar
Usuários que optarem por ficar no Windows 10 ainda receberão atualizações de segurança até 14 de outubro de 2025. Após essa data, a Microsoft oferecerá o programa Extended Security Updates (ESU), que garante mais um ano de correções mediante assinatura.
A inscrição no ESU já está aberta. A empresa não divulgou preços, mas informou que a adesão será anual e opcional, sem novos recursos de sistema, apenas patches de segurança críticos.
O que esperar daqui para frente
A Microsoft não comentou os relatos até o momento. Se houver mudança oficial nos requisitos, o anúncio deverá ocorrer por meio dos canais de suporte e blogs corporativos. Enquanto isso, especialistas recomendam cautela antes de aceitar a atualização em PCs incompatíveis.
Quem recebeu a oferta inesperada pode aguardar um eventual posicionamento da empresa ou confirmar, na BIOS, se o TPM 2.0 está desativado. Caso o módulo exista, ativá-lo pode garantir a conformidade sem riscos.
Até segunda ordem, o TPM 2.0 continua sendo requisito básico para qualquer instalação suportada do Windows 11.
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