Steam Deck completa três anos e meio sob expectativa por atualização
Lançado há três anos e meio, o Steam Deck continua sendo o principal portátil de jogos para PC, mas já apresenta sinais de envelhecimento no hardware. O aparelho da Valve mantém o processador AMD Zen 2 original, capaz de rodar a maioria dos títulos atuais graças ao SteamOS e à camada Proton, porém começa a enfrentar dificuldades em games 3D mais recentes.
Idade do hardware gera receio na hora da compra
Para muitos potenciais compradores, o preço inicial de US$ 499 — que pode chegar a cerca de US$ 1.000 na versão OLED com upgrades — deixa o dispositivo fora da categoria “compra por impulso”. A hesitação cresce diante da possibilidade de um modelo mais poderoso estar próximo, cenário comum em tecnologia, mas sem qualquer confirmação da Valve.
A empresa permanece reservada sobre novas versões. Ao mesmo tempo, o sucesso de vendas do modelo atual reduz a pressão por um lançamento rápido, especialmente em um momento de custos elevados de produção, tarifas e restrições na cadeia de chips.
Concorrentes ampliam a oferta de portáteis mais potentes
Desde o lançamento do Steam Deck, diversos fabricantes passaram a oferecer PCs portáteis semelhantes. A maioria também utiliza APUs da AMD e supera o desempenho do portátil da Valve, mesmo que de forma modesta. Além disso, essas alternativas já podem rodar SteamOS oficialmente ou por instalação secundária, eliminando o obstáculo de depender do Windows.
Entre os modelos de destaque está o Lenovo Legion Go S SteamOS Edition. Usando a configuração Ryzen Z2 Go, menos potente que o Z1 Extreme, o dispositivo alcança resultados superiores ao Steam Deck nos mesmos jogos, resolução e sistema operacional. Para usuários que priorizam desempenho, olhar além do produto da Valve tornou-se inevitável.
Pontos a melhorar no design original
O Steam Deck ainda lidera em relação a ecossistema, suporte de software e acessórios, mas há espaço para aprimoramentos. Usuários relatam que a tela poderia ser maior para o tamanho do chassi, e a ergonomia, especialmente a posição dos thumbsticks e touchpads, merece revisão.
Entre as sugestões de evolução estão sticks com sensor Hall, bateria de maior capacidade e compatibilidade nativa com SSDs de 80 mm, mais comuns e baratos. Pequenas mudanças internas também abririam espaço para dissipação térmica eficiente em futuros processadores.

Imagem: pcworld.com
Falta de sinal da Valve mantém compradores em compasso de espera
Apesar dos pontos fracos, o Steam Deck continua vendendo acima dos concorrentes, o que reduz a urgência de substituição. A própria Valve já indicou que não pretende trocar a arquitetura tão cedo, buscando evitar a fragmentação da base de usuários e manter o preço final acessível.
Enquanto isso, a lista de lançamentos exige cada vez mais do hardware. Jogos recentes começam a ultrapassar a margem de conforto do APU Zen 2, mesmo com otimizações do sistema operacional. Para quem considera investir agora, o dilema segue: adquirir o modelo atual e aceitar possíveis limitações ou esperar por uma revisão que ainda não tem data.
Dilema é comum em tecnologia, mas pesa mais em produtos de nicho
A dúvida entre comprar hoje ou esperar afeta qualquer categoria tecnológica, de placas de vídeo a automóveis. No caso dos portáteis para jogos, o impacto é maior porque o mercado ainda é pequeno e cada geração traz saltos consideráveis de desempenho. Caso a Valve anuncie um Steam Deck 2, o modelo atual deve ficar mais barato, ampliando as opções para consumidores que não precisam do máximo de potência.
Até lá, interessados avaliam fatores como preço, suporte oficial, catálogo de acessórios e a curva de aprendizado para instalar sistemas alternativos em concorrentes. Sem sinal de lançamento iminente, a decisão final depende do apetite por desempenho imediato ou da paciência por eventuais novidades.
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