Lua hoje: fase Cheia brilha integralmente neste sábado
O sábado, 9 de agosto de 2025, apresenta a Lua na fase Cheia, com 100% de iluminação visível e início de processo de decréscimo. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Lua permanecerá cheia durante a noite inteira, proporcionando observação sem restrições climáticas.
Faltam sete dias para a chegada da Lua Minguante, prevista para 16 de agosto às 02h14. A contagem regressiva indica que a superfície lunar, embora totalmente iluminada hoje, começará a escurecer gradativamente já nas próximas madrugadas.
Quem divulgou as informações
Os horários e porcentuais de iluminação foram divulgados pelo Inmet, que acompanha diariamente o ciclo selenológico a partir de dados astronômicos padronizados para todo o território brasileiro.
Calendário lunar de agosto de 2025
O mês de agosto começou com a Lua Crescente em 1º de agosto às 09h41, marcando o fim da Lua Nova de julho. Nove dias depois, ocorreu a entrada oficial da fase Cheia, registrada às 04h57 deste sábado.
Na sequência, o calendário aponta:
• Lua Minguante: 16 de agosto às 02h14
• Lua Nova: 23 de agosto às 03h07
Essas datas estruturam o ciclo lunar de agosto, que se completa ao longo das quatro fases principais.
Interfases entre as fases principais
Entre cada fase dominante existem transições graduais. Do início da Lua Crescente à Lua Cheia, ocorrem o Quarto Crescente e a Crescente Gibosa. Após a Cheia, surgem a Minguante Gibosa e o Quarto Minguante antes da Minguante total.
Cada interfase dura cerca de três a quatro dias, oferecendo variações sutis na iluminação observada a olho nu.
O que significa a fase Cheia da Lua hoje
Na fase Cheia, Sol, Terra e Lua alinham-se, com o satélite localizado na posição oposta ao Sol. Dessa forma, o hemisfério lunar voltado para a Terra recebe luz solar direta, proporcionando máxima reflexão.
O fenômeno ocorre aproximadamente a cada 29,5 dias, intervalo chamado de lunação. Hoje marca o ponto médio do ciclo iniciado na Lua Nova anterior, quando o satélite estava invisível da perspectiva terrestre.
Imagem: Shutterstock via olhardigital.com.br
Impacts práticos e culturais
A Lua Cheia costuma favorecer atividades de observação astronômica, fotografia noturna e estudos de maré, pois a intensificação da gravidade lunar afeta diretamente os níveis oceânicos.
A data também é tradicionalmente lembrada em calendários de agricultura e atividades de pesca, que consideram a iluminação natural ao planejar tarefas noturnas.
Próximas mudanças no ciclo lunar
Até a virada para a Lua Minguante em 16 de agosto, o satélite iniciará uma queda gradual na luminosidade. A curva descendente será perceptível nos dois primeiros dias após a fase Cheia, quando a borda leste da Lua começará a escurecer.
Depois de 23 de agosto, com a Lua Nova, a superfície visível ficará totalmente às escuras, recomeçando o ciclo. Esse padrão repetitivo garante previsibilidade para planejamentos ligados à navegação, agricultura e observações científicas.
Como calcular o ciclo de 29,5 dias
O ciclo lunar baseia-se no período sinódico da Lua, medido entre duas passagens consecutivas pelo mesmo alinhamento com o Sol, sempre observado da Terra. A média de 29,5 dias pode variar alguns minutos a cada mês devido às características elípticas da órbita lunar.
A metodologia empregada pelo Inmet reúne dados de observatórios internacionais, integrados a modelos matemáticos que ajustam a interferência gravitacional da Terra e do Sol.
Visibilidade e recomendações de observação
Com 100% de iluminação, a Lua hoje será visível desde o nascer, pouco antes das 18h locais, até o ocaso próximo às 06h do domingo, dependendo da latitude.
Telescópios de abertura média ou até binóculos permitem detalhar crateras como Tycho e Copernicus, que se mostram com alto contraste durante a fase Cheia. Fotógrafos devem ajustar ISO moderado, tempo de exposição curto e uso de tripé para evitar superexposição.
Conclusão dos dados do dia
O ápice da iluminação lunar neste 9 de agosto encerra a primeira metade da lunação. O acompanhamento das próximas datas ajuda a interpretar o deslocamento orbital e a planejar atividades dependentes da luz natural.
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