iPad se aproxima dos laptops: panorama de 2025
A apresentação da Apple na WWDC 2025 confirmou uma tendência iniciada em 2024: o iPad passou a disputar espaço diretamente com os notebooks da própria marca. O novo recurso “Windows”, que permite redimensionar janelas de apps e exibir vários programas simultaneamente, coloca o tablet em pé de igualdade funcional com um laptop tradicional.
Essa evolução soma-se ao uso de processadores da linha M, telas maiores e acessórios que transformam o dispositivo em estação de trabalho. O resultado é um produto que compete com MacBooks em desempenho, tamanho e preço.
Potência de laptop: chips M4 e M3 chegam primeiro ao iPad
M-series migra do Mac para o tablet
A linha iPad foi a primeira a receber o chip M4: o iPad Pro obteve 14.586 pontos no Geekbench 6, desempenho superior ao de muitos notebooks testados no mesmo período. Já o iPad Air saltou do M2 para o M3 poucos meses depois.
Metade dos modelos de iPad já roda com chips M series; a outra metade permanece com processadores A series, também usados no iPhone. Rumores indicam que um futuro MacBook de entrada poderá adotar chip A, embaralhando ainda mais a distinção entre categorias.
Tamanhos de tela: 11 e 13 polegadas reduzem diferença
Dimensões próximas às do MacBook
Os iPads padrão, Air e Pro oferecem painéis de 11 polegadas, apenas dois a menos que o MacBook mais compacto de 13 polegadas. As versões de 13 polegadas do iPad Air e do iPad Pro eliminam totalmente a distância, igualando a área útil exibida.
Somente o iPad mini permanece fora dessa comparação, atuando em nicho próprio como leitor digital ou tablet secundário.
Acessórios transformam tablet em workstation
Magic Keyboard aproxima experiência de notebook 2-em-1
Teclados oficiais já podem ser comprados junto com o iPad. O Magic Keyboard traz teclas físicas, trackpad e conexão magnética, criando um conjunto que lembra o Microsoft Surface. Na prática, o tablet passa a funcionar de forma idêntica a um laptop, mas com a flexibilidade da tela sensível ao toque.
O Apple Pencil amplia o apelo junto a artistas e designers, que somam entrada por caneta à configuração de teclado e trackpad. Entrevistas com profissionais de design mostram preferência pelo iPad em tarefas de ilustração, graças à precisão do acessório.
Limitação de portas ainda diferencia categorias
Os iPads contam com uma única porta USB-C; MacBooks variam de três USB-C a conjuntos que incluem HDMI. Adaptadores (dongles) podem suprir a ausência de múltiplas conexões, mas adicionam custo e volume ao setup.

Imagem: mashable.com
Interface: recurso “Windows” leva multitarefa completa ao iPadOS
Antes restrito a desktops e notebooks, o gerenciamento de múltiplas janelas chega ao iPadOS. O usuário poderá redimensionar e posicionar apps livremente, espelhando o fluxo de trabalho tradicional do macOS.
Além disso, o app Arquivos já oferece navegação semelhante ao Finder, incluindo organização de pastas locais e na nuvem. Com esses avanços, a diferença prática entre iPad e MacBook diminui em produtividade.
Comparativo de preços: tablet custa menos que notebook
Economia ultrapassa US$ 100 em configurações equivalentes
O iPad de entrada parte de US$ 349, enquanto o MacBook Air mais barato custa US$ 999. Mesmo ao considerar o iPad Air com chip M3 a US$ 599 e adicionar o Magic Keyboard de US$ 269, o conjunto chega a US$ 868 ― ainda mais barato que o laptop de entrada.
Na faixa premium, o iPad Pro de 13 polegadas equipado com M4 sai US$ 300 abaixo do MacBook Pro de 14 polegadas, que usa o mesmo processador. Quanto maior a configuração do tablet, mais o preço se aproxima do notebook, mas a vantagem de custo permanece.
Por que a Apple aproxima iPad e MacBook?
A estratégia de levar hardware avançado aos tablets amplia as opções de entrada no ecossistema sem canibalizar completamente a linha Mac. Consumidores focados em mobilidade ou orçamento encontram no iPad um dispositivo capaz de executar tarefas antes restritas a laptops.
Ao mesmo tempo, profissionais que requerem múltiplas portas ou software específico continuam a preferir o MacBook. A convergência, portanto, oferece dois caminhos: tablet equipado para produtividade ou notebook tradicional, ambos sustentados pelos mesmos chips e tecnologias.
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