Tecnologia na estrada: IA revoluciona o transporte de frotas no Brasil
Quem impulsiona a mudança
O avanço é liderado por empresas como a canadense Geotab, que opera em mais de 5 milhões de veículos no mundo. Durante o episódio do The BRIEFCast publicado em 07/08/2025, às 18h30, o vice-presidente da Geotab Brasil, Eduardo Canicoba, detalhou como dados telemáticos vêm redefinindo a gestão de frotas no país.
Do tacógrafo à inteligência artificial
Até pouco tempo atrás, o tacógrafo em disco de papel era a principal fonte de informação sobre velocidade e jornada de motoristas. Era um recurso passivo e limitado. Hoje, telemática, videotelemática e algoritmos de inteligência artificial substituem registros manuais por dados em tempo real sobre condução, consumo e manutenção.
O que a IA entrega às empresas de logística
Monitoramento amplo e contínuo
A Geotab informa coletar aproximadamente 75 bilhões de pontos de dados por dia. Nos veículos brasileiros, até 85 mil registros podem ser armazenados localmente quando há perda de sinal, sendo transmitidos assim que a conexão retorna. O resultado é um histórico completo de uso de cinto de segurança, frenagens bruscas, estado de pneus e até acionamento de limpadores de para-brisa, que indica chuva em determinada região.
Redução de acidentes e salvamento de vidas
Câmeras voltadas a motoristas identificam sonolência, uso de celular e distrações. Sistemas de reconstrução de colisões permitem compreender causas de acidentes e aprimorar treinamentos, diminuindo ocorrências em campo.
Economia de combustível e corte de custos
Análise de estilo de condução, rotas otimizadas e controle de tempo ocioso com motor ligado geram economia direta em diesel. Cada litro poupado representa ganho financeiro e menor emissão de CO₂.
Manutenção preditiva
Sensores monitoram motor, freios e bateria. Alertas prévios evitam quebras na estrada, reduzem paradas não planejadas e prolongam a vida útil dos componentes.
Medição de impacto ambiental
Com metas corporativas de emissão zero, empresas passam a acompanhar em detalhes a pegada de carbono da frota. Os dados orientam investimentos em eficiência ou migração para veículos elétricos.
Como a cultura de dados desafia gestores
Barreira não é tecnologia, mas mentalidade
Segundo Canicoba, muitos executivos ainda veem a gestão de frotas apenas como rastreamento de localização. A mudança exige uso de dashboards personalizados que indiquem, por exemplo, qual objetivo é prioritário: reduzir acidentes, cortar combustível ou evitar ociosidade.
Indicadores moldados à realidade de cada operação
Relatórios configuráveis transformam grande volume de números em informação útil. Assim, decisões passam a ser guiadas por evidências e não por suposições.

Imagem: tecmundo.com.br
Casos práticos e retorno sobre investimento
Mercado Livre e PepsiCo em destaque
As duas companhias já utilizam a plataforma na América Latina. Resultados apontam que segundos economizados na entrega, litros de diesel poupados ou colisões evitadas compensam o investimento em pouco tempo.
Transição para veículos elétricos
Com a frota brasileira atingindo idade média de 12,2 anos — e 16 anos entre caminhoneiros autônomos, segundo ANFIR e CNT — surge espaço para renovação. Métricas como autonomia de bateria, tempo de recarga e consumo elétrico passam a integrar o painel do gestor.
Por que o Brasil se tornou laboratório de inovação
Dimensão continental e desafios logísticos
São mais de 1,2 milhão de quilômetros de rodovias, grande parte sem cobertura completa de conectividade. Essa realidade obriga o desenvolvimento de soluções robustas capazes de operar offline e sincronizar dados posteriormente.
Competitividade baseada em dados
Empresas que adotam IA e telemática antecipam tendências, reduzem custos operacionais e elevam a segurança. A combinação de escala, infraestrutura complexa e pressão por eficiência torna o país terreno fértil para testar e aperfeiçoar novas tecnologias.
Perspectivas para o futuro próximo
Integração total dos sistemas
Tendência aponta para plataformas que agregam telemática, gestão de manutenção, planejamento de rotas e indicadores ambientais em um só ambiente. A leitura automática de dados reduz tarefas manuais e acelera a tomada de decisão.
Benefícios esperados
Menos acidentes, menor consumo de combustível, redução de emissões e ganho de produtividade consolidam a IA como peça central da logística moderna. Quem adotar cedo terá vantagem competitiva nas estradas brasileiras.
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