Links antigos do Google: empresa desativa milhões de URLs goo.gl
Milhões de endereços deixarão de funcionar até o fim de agosto
O Google informou que desativará boa parte dos links encurtados com o domínio goo.gl antes do final de agosto. A medida afeta endereços criados com o extinto encurtador de URLs da empresa, lançado em 2009 e aposentado para novos cadastros em 2018.
Segundo comunicado atualizado em 1º de agosto de 2024, apenas os links que ainda recebem tráfego significativo continuarão ativos. O restante será redirecionado a uma página de aviso, indicando que o endereço se tornará inativo após 25 de agosto de 2025, e em seguida permitirá o acesso ao destino original.
Quem é afetado e por que o Google tomou a decisão
Qualquer pessoa ou organização que tenha compartilhado URLs com o domínio goo.gl pode ser impactada: campanhas de marketing, documentos técnicos, postagens em redes sociais, vídeos e até códigos QR impressos.
De acordo com o Google, mais de 99% dos links criados com o serviço não registraram visitas no último mês. A baixa utilização motivou a empresa a simplificar a infraestrutura e concentrar esforços em ferramentas mais recentes de roteamento, como o Firebase Dynamic Links.
Atualização preserva URLs ativas
A decisão inicial, divulgada em abril, previa o desligamento completo do domínio. Após receber feedback de usuários corporativos e acadêmicos, o Google reavaliou o plano. Na atualização de 1º de agosto, anunciou que os links “ativamente utilizados” serão preservados, sem necessidade de ação por parte do proprietário.
Embora a empresa não revele o critério exato de “atividade”, o comunicado destaca que acessos recentes e recorrentes são os principais parâmetros. Dessa forma, milhões de endereços sem movimentação recente continuarão valendo somente até o fim de agosto.
Como verificar se seus links ainda funcionam
Há um teste simples, descrito pelo próprio Google, para confirmar se um link será mantido:
1. Cole o endereço goo.gl no navegador.
2. Observe o comportamento do redirecionamento.
Se a página de destino carregar imediatamente, o link segue ativo. Caso o navegador exiba primeiro a mensagem de aviso do Google sobre a desativação, o endereço faz parte do grupo que perderá funcionalidade total.
Impacto em redes sociais e sites antigos
Durante a década de 2010, encurtadores eram essenciais em plataformas com limite de caracteres, como o antigo Twitter. Muitas publicações ainda exibem URLs goo.gl, tornando a decisão relevante para veículos de imprensa, influenciadores e instituições que mantêm conteúdo de arquivo.
Webmasters podem recorrer a serviços alternativos, como Bit.ly ou Ow.ly, ou adotar encurtadores próprios para substituir links descontinuados. Já entidades que não conseguem editar posts antigos precisam avaliar se os endereços permanecem entre os preservados.

Imagem: mashable.com
Próximos passos e cronograma oficial
O cronograma divulgado pelo Google possui duas datas chave:
• Até 31 de agosto de 2024: links sem tráfego recente deixam de funcionar normalmente e passam a exibir o aviso de descontinuação.
• 25 de agosto de 2025: URLs não preservadas tornam-se definitivamente inativas, sem opção de prosseguir ao destino.
Para organizações que dependem de muitos links goo.gl, a recomendação é mapear endereços críticos e substituir aqueles marcados para desativação. A verificação manual ou scripts de rastreamento podem agilizar o processo.
Por que o Google encerra o serviço de encurtamento
Além da queda de uso, o Google argumenta que o fim do domínio reduz custos operacionais e riscos de segurança associados a encurtadores, como phishing e malware. A companhia afirma que os recursos foram transferidos para soluções de links dinâmicos integradas a produtos móveis e à plataforma Firebase, considerados mais seguros e gerenciáveis.
Embora a empresa ressalte que “a grande maioria” dos goo.gl esteja obsoleta, reconhece que muitos links permanecem embutidos em documentos acadêmicos, relatórios corporativos e postagens com relevância histórica, razão pela qual reservou exceções baseadas em tráfego.
Como se preparar
Usuários e empresas devem:
• Testar links essenciais ainda em circulação.
• Atualizar URLs que redirecionem para a página de aviso.
• Avaliar a adoção de encurtadores alternativos ou soluções internas.
• Monitorar o tráfego de links preservados para evitar futura inatividade.
Com o prazo de agosto se aproximando, a recomendação é iniciar o mapeamento imediatamente, assegurando que documentos, campanhas e materiais de marketing continuem acessíveis após a mudança.
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