Futuro em prática: o debate que mudou de foco
Por muito tempo, empresas e profissionais concentraram esforços em relatórios, projeções e estudos de tendências. A lógica era antecipar o “próximo passo” por meio de dados. Em 10/08/2025, contudo, especialistas como Paulo Farnese e Rodolfo Brizoti defendem que o futuro não se limita a previsões: ele ganha forma a partir de testes concretos realizados no presente.
Relatórios de cool hunting continuam importantes, mas, segundo Brizoti, quem apenas observa estatísticas corre o risco de ficar atrás de quem coloca hipóteses em prática. A pergunta que se impõe ao mercado é simples: “O que podemos testar hoje para construir o amanhã que desejamos?”.
Por que a discussão se intensificou agora
O cenário global mostra aceleração tecnológica, mudanças de comportamento e cobrança por soluções sustentáveis. Nesse contexto, executivos perceberam que a distância entre planejamento e execução se encurtou. Produtos, serviços e campanhas precisam ser prototipados rapidamente para avaliar impacto real em vez de depender apenas de análises preditivas.
Expo 2025 Osaka: laboratório vivo de inovação
A Exposição Mundial de Osaka, aberta ao público sob o tema “Designing Future Society for Our Lives” (Projetando a Sociedade do Futuro para Nossas Vidas), reúne mais de 150 países. A organização defende que soluções para saúde, bem-estar, inovação e sustentabilidade devem ser vivenciadas pelos visitantes, não apenas descritas em relatórios.
Ao percorrer os pavilhões, o público encontra construções em madeira certificada, instalações sensoriais e experiências imersivas que evidenciam responsabilidade ambiental, inclusão cultural e uso de tecnologia aplicada. Cada estande se propõe a demonstrar, em escala reduzida, como seria viver em sociedades que priorizam baixo impacto ambiental e alta conexão entre pessoas.
Três pilares que orientam o evento
Os curadores definiram inovação com propósito, conexão entre culturas e transformação sensível como eixos norteadores. A partir deles, participantes discutem:
• Como engajar cidadãos em projetos sustentáveis além de metas de descarbonização;
• De que forma a diversidade cultural impulsiona soluções mais robustas;
• Por que a experiência multissensorial ajuda a fixar conceitos de maneira duradoura.
Na prática, a Expo 2025 funciona como prova de conceito para tecnologias já disponíveis, mas pouco difundidas. “Inovação é sentimento, troca e prática”, resume Brizoti. O evento comprova que a percepção do público – seja pelo som, pela luz ou pelo aroma – gera conexão emocional, fator decisivo para adoção de novos hábitos.
Live marketing transforma insights em experiências
O setor de live marketing, que cria ativações presenciais para marcas, surge como campo ideal para testar o futuro. Ao substituir slides por protótipos tangíveis, equipes avaliam em tempo real a reação do público. “A campanha vira relação”, comenta Brizoti, sócio e Head de Criação, Planejamento e Content da EAÍ?! Content Experience.

Imagem: tecmundo.com.br
Empresas que já atuam nessa frente – entre elas Whirlpool, Heineken, iFood e Havaianas – aplicam sensores, realidade aumentada e narrativa imersiva para transformar produtos em momentos memoráveis. O objetivo é medir engajamento e ajustar estratégias rapidamente, algo difícil de obter apenas com análise de planilhas.
Benefícios para marcas e consumidores
• Feedback imediato: interação direta fornece dados qualitativos e quantitativos em poucos minutos;
• Redução de risco: testar conceitos em menor escala evita investimentos altos em ideias não validadas;
• Engajamento emocional: experiências marcantes geram lembrança de marca superior à de campanhas tradicionais.
O agora como ponto de partida
A mensagem central que ganha força em 2025 é clara: o futuro não é uma “resposta certa” a ser descoberta, mas um mosaico que se constrói com ações piloto. Para líderes de negócios, isso implica reservar recursos para projetos experimentais, incentivar equipes multidisciplinares e criar métricas focadas em aprendizado contínuo.
Consumidores também participam desse processo ao compartilhar vivências, sugerir melhorias e pressionar por transparência. Quando um pavilhão de arquitetura sustentável impacta visitantes em Osaka, o efeito pode reverberar em discussões locais sobre construção civil. Da mesma forma, uma ativação sensorial bem-sucedida em evento de live marketing pode influenciar o desenvolvimento de novos produtos.
Quem faz, aprende; quem experimenta, transforma
Especialistas ouvidos pela reportagem concordam que a combinação de dados e prática é a rota mais eficiente para resultados relevantes. Previsão sem execução gera paralisação; experimentação sem análise pode desperdiçar recursos. Equilibrar os dois lados, portanto, torna-se a competência estratégica que define as organizações aptas a prosperar.
Ao final, a conclusão ecoa nos corredores da Expo 2025 e nas ativações de live marketing: o que move o mundo não são previsões isoladas, mas experiências que tocam, testam e transformam. Em outras palavras, o futuro está em teste – agora.
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