Lançado em 2 de julho de 2025, Jurassic World: Rebirth já ultrapassou US$ 649 milhões em receita global em menos de um mês, confirmando que a série de dinossauros continua a atrair público ao redor do mundo.
O desempenho coloca o sétimo capítulo da franquia entre os títulos mais rentáveis do ano, mas ainda levanta a questão: o longa receberá uma continuação oficial?
Jurassic World Rebirth: resultados e expectativas
Dirigido por Gareth Edwards, o filme acompanha uma equipe de operações especiais escalada para coletar DNA em uma ilha isolada, proibida à presença humana, onde novas descobertas podem redefinir o rumo da saga.
Mesmo com a boa recepção comercial, Edwards afirmou em entrevista que não há planos concretos para um novo projeto; segundo ele, Rebirth foi concebido para funcionar de forma independente, sem ganchos obrigatórios para sequências.
O cineasta destacou que muitas trilogias nasceram de obras autossuficientes, e seu objetivo foi entregar uma história completa que pudesse, se necessário, permanecer única.
Apesar disso, Edwards revelou ter uma ideia conceitual sobre um futuro em que a humanidade é devastada e precisa se adaptar a uma nova Era Jurássica, mas reforçou que não discutiu o tema com o roteirista David Koepp, o produtor Frank Marshall nem com a Universal.
Até o momento, não houve reuniões oficiais com o estúdio sobre extensão de contratos, cronograma ou orçamento para um próximo filme, indicando que qualquer decisão dependerá dos indicadores financeiros finais.
Jurassic World Rebirth: possibilidades para uma continuação
Rebirth introduz elementos que poderiam sustentar novas narrativas, como dinossauros geneticamente alterados e pesquisas capazes de curar doenças raras, abrindo espaço para múltiplos caminhos criativos caso o estúdio deseje avançar.
Por outro lado, o enredo encerra o arco de seus protagonistas sem aparições de personagens clássicos, sugerindo uma estratégia de histórias autônomas que não exijam trilogias interligadas.
A presença de David Koepp no roteiro, veterano que colaborou com Steven Spielberg em Jurassic Park (1993) e escreveu O Mundo Perdido (1997), reforça a continuidade temática, mas não garante sua participação em eventuais capítulos futuros.
Caso a Universal aprove uma sequência, o projeto pode receber novos nomes na direção ou no roteiro, prática comum em franquias de grande porte para renovar abordagens sem comprometer a identidade principal.
O fator-chave para essa decisão será a bilheteria total: se Rebirth ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão, atingida por filmes anteriores da série, a possibilidade de um retorno imediato aumenta; se ficar abaixo, o estúdio pode optar por um hiato para evitar desgaste da fórmula.
Enquanto o desempenho financeiro definitivo não é conhecido, a única certeza é que a franquia permanece lucrativa e tecnicamente viável, mas nenhuma iniciativa oficial para um oitavo filme foi anunciada.