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    Estrela escapa duas vezes de buraco negro supermassivo e pode voltar para um terceiro confronto

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    Uma estrela gigante sobreviveu a dois encontros consecutivos com um buraco negro supermassivo, gerando clarões separados por 700 dias e intrigando astrônomos de vários países.
    O fenômeno, catalogado como AT 2022dbl, foi descrito na revista Astrophysical Journal Letters por equipes da Universidade de Tel Aviv e da Universidade de Lancaster.
    O caso oferece a primeira evidência observacional de que um astro pode escapar, retornar e ser parcialmente devorado mais de uma vez.

    Duplo clarão revela encontro raro entre estrela e buraco negro supermassivo

    Os telescópios detectaram um brilho intenso em 2022 vindo do núcleo de uma galáxia distante, sinal típico de um evento de ruptura de maré.
    Cerca de dois anos depois, um clarão quase idêntico surgiu na mesma posição, sugerindo que o buraco negro “mordeu” a mesma estrela outra vez.
    A repetição, tão próxima no tempo, não se encaixa no comportamento habitual desses eventos cósmicos.

    AT 2022dbl indica “mordidas” sucessivas

    No estudo, os pesquisadores calculam que a estrela orbitava o buraco negro em trajetória elíptica, permitindo encontros periódicos.
    Cada passagem extremada removeu parte da massa estelar, gerando o brilho observado quando o material caiu em direção ao horizonte de eventos.
    Essa interpretação explicaria a temperatura relativamente baixa medida nos dois clarões, inferior à de rupturas completas.

    O que são eventos de ruptura de maré

    Eventos de ruptura de maré, ou TDEs na sigla em inglês, ocorrem quando uma estrela cruza o chamado raio de maré de um buraco negro.
    A gravidade extrema esmaga o astro horizontalmente e o estica verticalmente, processo conhecido como espaguetificação.
    Metade do gás é engolida, enquanto o restante forma um disco veloz que aquece e produz flashes luminosos por semanas ou meses.

    Processo de espaguetificação em detalhes

    À medida que o gás gira próximo à velocidade da luz, o atrito aquece o disco a milhões de graus.
    Fótons de alta energia escapam e se tornam visíveis em telescópios ópticos, ultravioleta e raios X.
    Nos casos usuais, a emissão decai gradualmente, mas não reaparece de forma idêntica depois de dois anos.

    Buracos negros supermassivos em galáxias

    Buracos negros com massas de milhões ou bilhões de sóis residem no centro da maior parte das galáxias conhecidas.
    Eles permanecem invisíveis até que gás, poeira ou estrelas se aproximem o bastante para serem capturados.
    Quando isso acontece, o processo de acreção libera energia que pode superar o brilho de toda a galáxia anfitriã.

    Diferenças entre rupturas parciais e completas

    Num TDE completo, a estrela é destruída numa única passagem, não restando material coeso para outro encontro.
    Já numa ruptura parcial, a estrela perde apenas a camada externa, mantendo um núcleo denso que pode escapar.
    Esse resíduo sobrevive para outra órbita, potencialmente gerando clarões adicionais a cada periastro.

    Estrela escapa duas vezes de buraco negro supermassivo e pode voltar para um terceiro confronto - Imagem do artigo original

    Imagem: Shutterstock via olhardigital.com.br

    Descoberta desafia modelos de luminosidade

    Nos últimos anos, alguns TDEs mostraram brilho e temperaturas menores que o previsto pelos modelos clássicos.
    Os autores sugerem que parte dessas anomalias pode ser explicada por rupturas parciais, como a do AT 2022dbl.
    Se confirmada, a hipótese obrigará a revisar estimativas de massa estelar engolida e de eficiência de acreção.

    Terceiro confronto pode acontecer em 2026

    Cálculos das equipes israelense e britânica indicam que a próxima aproximação deverá ocorrer cerca de 700 dias após o segundo clarão.
    Isso coloca um possível terceiro evento no início de 2026, prazo que já mobiliza observatórios ópticos e de raios X ao redor do planeta.
    A detecção ou ausência de um novo brilho ajudará a distinguir entre ruptura parcial repetida ou destruição definitiva.

    Instrumentos que vão monitorar o núcleo galáctico

    Telescópios de levantamento contínuo, como Zwicky Transient Facility e Vera Rubin Observatory, acompanham rotineiramente regiões onde TDEs acontecem.
    Observatórios espaciais, incluindo Swift e Chandra, deverão complementar os dados com medições de alta energia.
    A combinação permitirá rastrear variações de temperatura, luminosidade e linha espectral ao longo das futuras passagens.

    Implicações para o estudo dos centros galácticos

    Identificar rupturas parciais recorrentes oferece uma nova janela para calcular a densidade de estrelas ao redor de buracos negros supermassivos.
    Também permite estimar o quanto de massa esses objetos ingerem ao longo de suas vidas, parâmetro crucial para modelos de evolução galáctica.
    Por fim, clarões repetidos podem servir como marcadores precisos de órbitas extremas, testando teorias da gravidade em regimes de campo forte.

    Enquanto a comunidade científica aguarda o possível terceiro clarão, AT 2022dbl já se consolida como um laboratório natural para entender como estrelas podem sobreviver, pelo menos temporariamente, à voraz vizinhança de um buraco negro supermassivo.
    Os próximos 700 dias serão decisivos para esclarecer se a estrela ainda resiste ou se as duas explosões registraram seus momentos finais.
    Qualquer que seja o desfecho, os dados coletados deverão reformular a interpretação dos eventos de ruptura de maré e da dinâmica estelar nos núcleos galácticos.

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