GPT-5: especialista analisa primeiro desempenho da nova IA da OpenAI
O físico Roberto Pena Spinelli, pesquisador em Inteligência Artificial, testou o modelo GPT-5 uma semana após o anúncio oficial da OpenAI. A avaliação foi divulgada em 12 de agosto de 2025, na coluna “Fala AI”.
Lançamento do GPT-5 ocorreu há uma semana
A OpenAI apresentou o GPT-5 na semana passada, qualificando o modelo como o mais poderoso e inteligente já desenvolvido pela empresa. O acesso foi liberado gratuitamente para todos os usuários logo após o anúncio.
Quem realizou o teste e por que ele importa
O responsável pela análise é Roberto Pena Spinelli, graduado em Física pela Universidade de São Paulo (USP), especializado em Machine Learning pela Universidade de Stanford e atuante em pesquisa na área de IA. A experiência do especialista confere relevância ao teste, já que ele possui formação acadêmica sólida e vivência prática no setor.
Metodologia de avaliação do modelo
Spinelli acessou a versão pública do GPT-5 e submeteu o sistema a tarefas de geração de texto, interpretação de dados e criação de resumos técnicos. Ao longo do teste, ele comparou as respostas do novo modelo às obtidas em versões anteriores do GPT, focando em velocidade, coerência e precisão factual.
Principais resultados observados
Durante a análise, o especialista identificou avanços na capacidade de compreensão de contexto e na elaboração de textos longos. No entanto, também registrou falhas pontuais:
- Erros em gráficos exibidos na apresentação oficial, relatados por usuários e confirmados por Spinelli.
- Inconsistências factuais quando o modelo respondeu a perguntas em áreas de conhecimento altamente específicas.
- Melhoria perceptível na fluidez linguística e na organização de tópicos, quando comparada ao GPT-4.
Reação da comunidade e críticas iniciais
Desde o lançamento, usuários reportam conteúdos imprecisos gerados pelo GPT-5 em determinadas situações. Os erros de gráficos na apresentação pública foram amplamente compartilhados nas redes, levando à expectativa de ajustes rápidos por parte da OpenAI.
Como a OpenAI justifica as falhas
A empresa reconheceu os problemas gráficos e afirmou trabalhar em atualizações contínuas para aprimorar a exatidão do modelo. Segundo a OpenAI, os erros se devem ao grande volume de dados processados e ao desafio de calibrar complexidade sem comprometer a performance.

Imagem: olhardigital.com.br
O que muda para estudantes, empresas e desenvolvedores
Com acesso gratuito, o GPT-5 tende a ampliar o uso em ambientes educacionais, projetos de pesquisa e aplicações corporativas. Spinelli destaca que o modelo demonstra potencial para:
- Melhorar a automação de relatórios técnicos.
- Auxiliar na revisão de códigos e documentação de software.
- Gerar planos de aula e conteúdos didáticos de maneira mais estruturada.
Apesar disso, o pesquisador recomenda verificação humana constante para evitar impactos de possíveis imprecisões.
Próximos passos na adoção do GPT-5
Segundo Spinelli, o sucesso do novo modelo dependerá da rapidez com que a OpenAI aborda os problemas identificados nos primeiros dias. Ele ressalta que feedbacks de especialistas e usuários serão fundamentais para orientar futuras correções.
Por que a avaliação independente é relevante
Testes externos, como o realizado pelo físico da USP, oferecem uma visão não institucional sobre o desempenho do GPT-5, contribuindo para maior transparência. A análise ajuda usuários a compreender limites e aplicações práticas da ferramenta.
Conclusão: avanço reconhecido, mas com espaço para ajustes
O GPT-5 estreia com melhorias em fluidez e compreensão, simultaneamente enfrentando críticas por erros gráficos e respostas específicas. A necessidade de refinamento é destacada por Roberto Pena Spinelli, que conclui ser cedo para avaliar o impacto total do modelo, mas reconhece progresso tangível em relação ao antecessor.
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