Franquia Wolfenstein: três décadas de tiros e realidades alternativas
Criação da id Software, a série Wolfenstein começou em 1992 e consolidou o formato de tiro em primeira pessoa. Desde então, diferentes estúdios ampliaram o universo com enredos sobre a Segunda Guerra Mundial, regimes totalitários e ficção científica. A seguir, veja como cada título foi recebido por crítica e público.
Wolfenstein 3D inaugura o gênero em 1992
Lançado para PCs, Wolfenstein 3D apresentou cenários 3D rudimentares e mecânicas de tiro focadas em exploração. A inovação técnica garantiu lugar na história dos videogames, ainda que a jogabilidade hoje pareça simples e os gráficos datados.
Return to Castle Wolfenstein leva a ação ao 3D moderno em 2001
Com elementos sobrenaturais e campanha ambientada na Segunda Guerra Mundial, o jogo utilizou avanços gráficos do período e introduziu um modo multiplayer online. A crítica elogiou a atmosfera e o design de níveis, consolidando-o como um dos capítulos mais respeitados da série.
Wolfenstein 2009 oferece reinício com recepção mista
Desenvolvido pela Raven Software, o título acrescentou tecnologia de outra dimensão às mecânicas de tiro. Apesar da jogabilidade sólida, reviews apontaram enredo previsível e gráficos abaixo do esperado, o que limitou seu impacto.
The New Order revitaliza a franquia em 2014
Produzido pela MachineGames, Wolfenstein: The New Order situa o protagonista BJ Blazkowicz em um mundo onde os nazistas venceram a guerra. A narrativa alternativa, a mistura de armas convencionais e ficção científica e o design de fases obtiveram forte aprovação de público e crítica.
The Old Blood expande a história como prelúdio
Lançado depois de The New Order, Wolfenstein: The Old Blood funciona como prequel independente. Jogabilidade refinada e novos inimigos mantiveram o ritmo de ação, mas analistas pontuaram que o conteúdo se assemelha a um DLC estendido, sem inovações profundas.
Wolfenstein II: The New Colossus atinge o ponto alto da série
Sequência direta de The New Order, o jogo aprofunda a luta de BJ Blazkowicz contra o regime nazista que domina os Estados Unidos. A crítica destacou personagens bem construídos, momentos cinematográficos e variedade de armas, classificando-o como um dos FPS mais relevantes da geração.
Youngblood aposta no modo cooperativo e divide opiniões
Wolfenstein: Youngblood introduz as gêmeas Sophia e Jess Blazkowicz como protagonistas. O foco em cooperação trouxe novidade, porém reviews criticaram microtransações, falta de narrativa robusta e missões repetitivas, resultando em recepção morna.
Cyberpilot investe na realidade virtual e recebe críticas severas
Wolfenstein: Cyberpilot coloca o jogador no controle de robôs em VR, mas foi considerado o ponto mais fraco da franquia. Avaliações mencionam jogabilidade simplista, gráficos aquém do padrão atual e enredo pouco conectado ao legado da série.

Imagem: Epic Games via olhardigital.com.br
Por que alguns títulos se destacam mais do que outros?
O desempenho de cada jogo reflete a combinação entre inovação tecnológica, narrativa e alinhamento ao espírito original da franquia. Títulos como The New Order e The New Colossus conciliam jogabilidade moderna com história envolvente, enquanto produções como Cyberpilot carecem de profundidade ou polimento técnico.
Panorama geral: melhores e piores jogos da franquia Wolfenstein
Melhores avaliados
– Return to Castle Wolfenstein (2001)
– Wolfenstein: The New Order (2014)
– Wolfenstein II: The New Colossus
Piores avaliados
– Wolfenstein: Cyberpilot
– Wolfenstein: Youngblood
– Wolfenstein 2009
Ao longo de mais de 30 anos, Wolfenstein influenciou o desenvolvimento de jogos de tiro em primeira pessoa. A série mostra que inovações bem executadas mantêm o interesse do público, enquanto decisões que se afastam da identidade original tendem a ser recebidas com cautela.
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