Cometa 3I/ATLAS: proposta de missão final para a sonda Juno
Objeto interestelar detectado em 1º de julho intriga astrônomos
O cometa 3I/ATLAS foi identificado em 1º de julho por telescópios do projeto ATLAS no Chile. Trata-se do terceiro visitante confirmado vindo de fora do Sistema Solar, após 1I/ʻOumuamua em 2017 e 2I/Borisov em 2019.
Segundo cálculos preliminares, o corpo celeste deverá atingir o periélio em 29 de outubro, passando entre Marte e a Terra, sem risco de impacto.
Avi Loeb sugere redirecionar a missão Juno
O astrônomo de Harvard Abraham “Avi” Loeb defende o aproveitamento da sonda Juno, atualmente em órbita de Júpiter, para interceptar o 3I/ATLAS. Loeb considera a manobra uma “oportunidade rara” de coletar dados diretos sobre um objeto interestelar.
A viabilidade depende da quantidade de combustível que resta na Juno, informação que a Nasa ainda avalia.
Como seria a operação “kamikaze” da sonda Juno
Manobra inicial ocorrerá no limite da missão atual
O plano de Loeb prevê aplicar a queima de propulsão apenas oito dias antes da data programada para a desorbitação da Juno na atmosfera de Júpiter. A proposta converteria o encerramento da missão em uma tentativa de encontro com o cometa.
Embora descrita pelo pesquisador como forma de “rejuvenescer” a missão, a ideia também implica o fim definitivo da nave no momento do sobrevoo.
Trajetória do 3I/ATLAS favorece a interceptação
As projeções de órbita indicam que o cometa cruzará a região externa do sistema joviano, local onde Juno opera desde 2016. Por isso, um ajuste de velocidade relativamente modesto poderia levar a sonda ao alvo antes de exaurir seus sistemas.
Características incomuns alimentam debate científico
Tamanho estimado chega a 20 quilômetros de diâmetro
O 3I/ATLAS pode medir até 20 km, superando em escala o 1I/ʻOumuamua. Apesar de classificado como cometa, não apresenta cauda visível nem sinais evidentes de sublimação de gelo, comportamento típico de corpos desse tipo.
As anomalias levantam questões sobre a composição e a origem do objeto.

Imagem: uol.com.br
Artigo questiona natureza natural do visitante interestelar
Em estudo ainda sem revisão por pares, Loeb e dois coautores sugerem que o 3I/ATLAS poderia ser “um artefato tecnológico”, possivelmente hostil, conforme a hipótese da “Floresta Sombria” ligada ao Paradoxo de Fermi. Entre os argumentos, citam:
– Alinhamentos com Vênus, Marte e Júpiter, cuja probabilidade estatística seria de 0,005%.
– Periélio em ponto oculto pelo Sol, o que permitiria manobras invisíveis a observadores na Terra.
Reações da comunidade científica e próximos passos
Maioria dos astrônomos vê corpo natural, mas acompanha o caso
Instituições como a Nasa monitoram o 3I/ATLAS e reforçam que não há ameaça de colisão. Entretanto, telescópios em solo e no espaço continuarão a coletar dados até o fim do ano, quando o cometa deixará de ser visível.
Decisão sobre o futuro da Juno ainda não foi anunciada
A agência espacial avalia a quantidade de propelente disponível, os riscos operacionais e o retorno científico potencial. Qualquer alteração no cronograma original da Juno precisa ser autorizada nos próximos meses para coincidir com a janela de interceptação.
Enquanto isso, o debate sobre a fronteira entre metodologia científica e especulações sobre inteligência extraterrestre permanece em aberto.
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