GPT-5 amplia recursos de saúde no ChatGPT
A OpenAI divulgou o modelo GPT-5, nova geração da tecnologia que sustenta o ChatGPT. A empresa afirma que a atualização traz melhorias em programação, janelas de contexto maiores, geração de vídeo por meio do sistema Sora, memória ampliada e, sobretudo, respostas de saúde mais precisas.
Anúncio destaca salto de inteligência
Em publicação no blog oficial e durante uma transmissão ao vivo, a OpenAI classificou o GPT-5 como “um avanço significativo em inteligência” em comparação com versões anteriores. De acordo com a companhia, o modelo “é o melhor já criado para perguntas relacionadas à saúde, capacitando usuários a se informarem e a defenderem seus próprios cuidados”.
A organização ressalta que o novo sistema oferece “desempenho de ponta” na área médica e supera os resultados já obtidos com GPT-4 e GPT-3.5.
Avaliação HealthBench comprova evolução
Segundo a OpenAI, o GPT-5 obteve pontuação “significativamente maior” no HealthBench, métrica publicada pela empresa no início do ano. O teste utiliza cenários realistas e critérios definidos por médicos para medir a qualidade das respostas em saúde. Os números detalhados não foram divulgados, mas a equipe afirma que o salto coloca o modelo em novo patamar de precisão.
Modelo atua como parceiro de reflexão, não como médico
Embora destaque a capacidade de lidar com questões médicas, a OpenAI enfatiza que o ChatGPT não é um profissional de saúde. A empresa descreve o GPT-5 como um “parceiro ativo de pensamento”, capaz de complementar, mas não substituir, orientações clínicas.
O sistema adapta as respostas ao contexto, ao nível de conhecimento e à localização geográfica do usuário. Esse ajuste, segundo a empresa, oferece orientações mais seguras em diferentes cenários, reduzindo ambiguidades e interpretações equivocadas.
Velocidade é ponto-chave na prática
No evento de lançamento, os porta-vozes concentraram-se na rapidez do GPT-5. A agilidade na geração de texto deverá resultar em interações mais fluidas, fator considerado essencial para usuários que recorrem ao ChatGPT em situações que exigem respostas imediatas.
Alertas sobre limites e privacidade
A própria OpenAI reconhece que o modelo não é compatível com a legislação norte-americana HIPAA, que regula a proteção de dados médicos. A companhia recomenda cautela ao compartilhar informações sensíveis e lembra que mais estudos são necessários para validar a eficácia clínica das respostas.
Especialistas ressaltam que dados de saúde armazenados em plataformas comerciais não contam com as mesmas salvaguardas presentes no atendimento presencial. Assim, o uso do ChatGPT deve ser visto como complemento, e não como substituto, da consulta a profissionais habilitados.

Imagem: mashable.com
Ferramentas voltadas ao bem-estar mental
Além da saúde física, a OpenAI incluiu mecanismos de segurança emocional no GPT-5. O chatbot passa a alertar usuários que mantêm conversas prolongadas, procura evitar respostas complacentes (fenômeno conhecido como sycophancy) e aprimora a detecção de sinais de angústia psicológica.
Em nota, a empresa admitiu falhas em atualizações anteriores, que tornaram o modelo “excessivamente concordante” para agradar o interlocutor. Segundo a equipe, o comportamento foi corrigido e novos métodos de feedback devem priorizar utilidade prática, não apenas a satisfação imediata de quem interage.
Como funciona a melhoria técnica
O salto de desempenho em saúde combina três fatores principais:
- Base de dados ampliada: maior volume de artigos científicos e casos clínicos.
- Contexto estendido: compreensão de documentos longos, permitindo analisar históricos médicos ou prontuários completos.
- Memória evoluída: capacidade de reter detalhes de conversas anteriores e evitar contradições.
Esses elementos, somados ao refinamento do mecanismo de geração de vídeo Sora, devem facilitar aplicações que envolvem demonstrações visuais de procedimentos e explicações de exames.
Próximos passos da OpenAI
A empresa não forneceu cronograma para a liberação ampla do GPT-5, mas indicou que a implementação ocorrerá de forma gradual nos produtos que utilizam o ChatGPT. Desenvolvedores parceiros receberão documentação específica para integrar as novas ferramentas às suas plataformas.
Enquanto isso, a OpenAI planeja expandir avaliações independentes que meçam a segurança do modelo em cenários clínicos complexos, reforçando o compromisso de evitar recomendações potencialmente prejudiciais.
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