No verão de 2025, Shark e Dyson mantêm a liderança entre os aspiradores sem fio, oferecendo linhas amplas que variam em preço, potência e acessórios.
Com 13 modelos listados no site da Dyson e 14 na Shark, a escolha depende principalmente de orçamento, tipo de piso, necessidade de manutenção e preferência por recursos extras.
Aspirador: diferenças de desempenho
A Dyson trabalha com um intervalo de valores que vai de cerca de US$ 300, em promoções, a US$ 1.049,99 nos aparelhos topo de linha.
Essa variação permite ao consumidor optar por baterias de até duas horas, reservatório próximo a meio galão e múltiplos cabeçotes, incluindo o Motorbar XL para tapetes profundos e o Fluffy Optic, equipado com laser verde que revela partículas invisíveis em pisos duros.
Modelos acima de US$ 649,99 trazem ambos os cabeçotes e o mini acessório motorizado “hair screw”, útil para estofados e carros, enquanto versões de entrada — V8, V11 ou Outsize — contam com um cabeçote principal e o mesmo acessório portátil.
Nos testes domésticos citados, a força ciclônica da Dyson alcança níveis tão altos que, em carpetes felpudos ou tapetes soltos, o Motorbar pode travar a escova ou dificultar o deslocamento.
A Shark, por sua vez, mantém quase todos os modelos abaixo de US$ 500 e adiciona, em algumas versões, a base de esvaziamento automático que transfere a sujeira do reservatório interno para um compartimento maior na estação de recarga.
Essa funcionalidade reduz o contato com pó, favorece usuários alérgicos e substitui a necessidade de furar a parede para instalar suporte, exigência comum nos Dyson que não possuem base expansível.
Quanto à sucção, Shark adota cifras tradicionais de amperagem, wattagem e voltagem, enquanto Dyson divulga Air Watts; apesar da métrica diferente, a Shark demonstra equilíbrio em carpetes, graças às cerdas e aletas de borracha Powerfins, que extraem fios e resíduos sem emperrar o rolo.
Aspirador: preço, acessórios e praticidade
No quesito acessórios, Dyson se destaca enviando dois cabeçotes em linhas V12, V15 e Gen5, além do mini motorizado já na configuração básica, justificando parte do custo elevado.
Shark inclui apenas um cabeçote grande com LED, sem laser nem escova motorizada portátil; quem precisar desse complemento deve desembolsar US$ 99,99 adicionais, encarecendo o conjunto.
A precisão do laser Dyson supera a iluminação LED da Shark ao expor poeira fina, fator relevante para quem busca pisos perfeitamente limpos.
Entretanto, a cabeça única e mais volumosa da Shark pode enfrentar dificuldade em cantos estreitos ou sob móveis baixos, enquanto o Fluffy Optic, mais esguio, alcança espaços pequenos com facilidade.
No segmento de entrada, entre US$ 300 e US$ 400, modelos como Shark Clean & Empty (US$ 399,99) ou Vertex Hair Pro (US$ 379,99) entregam ajuste automático de potência por sensor de detritos e base de autolimpeza, superando o que um Dyson V8 promocional oferece na mesma faixa.
Já para residências amplas, usuários com vários animais ou demandas de longa autonomia, a diversidade Dyson — com reservatórios maiores e packs duplos de bateria em determinadas versões — assegura sessões prolongadas sem recarga nem esvaziamento frequente.
Em termos de manutenção, o ciclo fechado da Shark reduz a dispersão de poeira ao esvaziar, mas seu reservatório integrado é menor; Dyson exige despejo manual direto no lixo, porém disponibiliza opções de capacidade mais alta.
Assim, a definição do melhor aspirador varia: quem prioriza preço competitivo e comodidade de autoesvaziamento tende à Shark; quem busca versatilidade de cabeçotes, laser de detecção e kit mais completo encontra na Dyson uma proposta mais robusta, embora mais cara.
A decisão final recai sobre o equilíbrio desejado entre investimento inicial, facilidade de armazenamento, frequência de limpeza e sensibilidade quanto à poeira residual.